segunda-feira, 25 de maio de 2009

Não caia sentado... a explicação vem no comentário

SR.Nilton Fontes
PERDOE-ME POR ME ESTENDER, MAS ASSIM PREFIRO, POIS QUEM NÃO QUER TOMAR O SEU PRECIOSO TEMPO SOU EU . AMÉM
SÓ ESTOU AQUI EXPRESSANDO O QUE PENSO E CREIO, NÃO QUERO E NEM PRETENDO CONVENCER NINGUÉM DE QUE O QUE PENSO É A VERDADE ABSOLUTA, POIS CREIO SOMENTE EM UMA VERDADE. MUITO MENOS TENHO A INTENÇÃO DE FAZER PROSELITISMO.
E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo .(ATOS 2:21)
SE PUDER LEIA ATÉ O FINAL.
"...imagens de nosso Senhor e Deus e Salvador Jesus Cristo e de nossa imaculada Senhora, a santa Genitora de Deus, dos veneráveis anjos...
...a suspirar por eles e a tributar às imagens o tributo de uma saudação e a reverência da honra, sem tributar-lhes a verdadeira adoração ...
...assim também a essas imagens devemos conceder a honra do incenso o oferecimento de luzes, como piedoso costume que foi da Antigüidade. Pois as honras tributadas às imagens passam aos seus originais e aquele que adora uma imagem adora a pessoa nela pintada... "
FONTE: Documentos da Igreja Cristã, Bettenson, Henry (Editor) - Ed. Aste/Simpósio - São Paulo, 1998 - nº 131 - Pág. 162-163
" Porque, respondeu Daniel, não venero ídolo feito pela mão do homem, mas sim o Deus vivo que criou o céu e a terra e que exerce seu poder sobre todo homem." (Dn 14.4)
"Imola-se um boi e mata-se um homem, sacrifica-se uma ovelha e parte-se a nuca de um cão, apresenta-se uma oblação e derrama-se sangue de porco, queima-se incenso e veneram-se ídolos; tal como essa gente adere a suas práticas, e aprecia seus atos abomináveis," (Is 66.3)
"Sacrificaram a gênios que não são Deus, a divindades desconhecidas, novas, recém-chegadas, que vossos pais nunca, jamais veneraram." (Dt 32.17)
FONTE: Bíblia Ave Maria [Português] – Aprovada pelo Vaticano
Aqui nós vemos Deus repreendendo o povo por venerar as imagens, e também o homem temente a Deus, Daniel, que não venerava ídolo feito pela mão do homem. Afinal, Adorar e Venerar são diferentes ou iguais? Segundo a Bíblia Católica sim, e segundo o dicionário?
ADORAR [Do lat. adorare.] 1. Render culto a (divindade): 2.Reverenciar, venerar: 3.Amar extremosamente; idolatrar: 4.Fam. Gostar muitíssimo de; ter grande predileção a: 5.Cultuar, reverenciar, venerar: 6.Prestar culto de adoração. 7.Amar extremamente, venerar (a si mesmo). 8.Amar-se mutuamente ao extremo:
REVERENCIAR [De reverência + -ar2.] 1.Tratar com reverência; venerar, honrar, adorar: 2.Fazer reverência a; saudar ou cumprimentar respeitosamente:
IDOLATRAR [De idólatra + -ar2.] 1.Prestar idolatria (1) a; amar com idolatria (1); adorar, venerar: 2.Amar com idolatria (2), com excesso, cegamente: 3.Adorar ídolos; praticar a idolatria (1). [Pres. ind.: idolatro, idolatras, idolatra, etc. Cf. idólatra.]
FONTE: NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO ELETRÔNICO V 5.0
O Dicionário diz que quem venera é idólatra. E o que a Bíblia diz?
"Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira." (Ap 22.15)
De coração, obrigado pela atenção e educação com a qual tem tratado o assunto, com certeza aprendo a cada dia, no qual dou muita atenção o que diz a Santa Palavra de Deus no livro de Provérbios 6:6.

quero somente esclarecer que não cai na mesmice acusatória dos protestantes, pois quando tinha minhas imagens não admitia que ninguém falasse contra, e também o que aconteceu foi que somente ganhei uma Bíblia e recebi como presente de um amigo que também um ano antes era católico, quando ganhei essa Bíblia não ouvi critica do meu amigo porque eu venerava minhas imagens, pelo contrário ele também venerava imagens, somente o presente que recebi o silêncio dele e a leitura da Palavra de Deus foi que resolvi obedecer e me senti muito mau com o tanto de imagens que eu tinha veneração, na realidade eram deuses para mim, pois o Pai que está no Céu acabava ficando em segundo plano (veja bem tenho pais e avó, tios católicos 2007 e não digo que são todos os católicos que colocam as imagens de escultura em primeiro lugar acima de Deus) são poucos que se deixam levar como eu me deixava pela veneração de imagens, e eu creio que esses poucos que se deixam levar pela veneração de imagens acima de Deus, esses mesmos que acabam se convertendo e deixando de lado as imagens e crendo somente na oração para um Deus invisível mas Real, pois está escrito que DEUS É ESPÍRITO (S. João 4: 23-24 )"""" Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade."""

Mesmo na minha veneração as imagens, e algumas pessoas dizendo que venerar é diferente de adorar o que é comprovado que é a mesma coisa , mesmo que não fosse, a realidade minha e de muitos católicos que se converteram antes de mim é que:
Nós conscientes ou inconscientes (o que não acredito) além de venerarmos na realidade adorávamos e chorávamos diante de uma imagem de escultura e só os fracos assim como eu era, quando entendem o que quer dizer S. João 8:32 ""Conhecereis a VERDADE e a VERDADE VOS LIBERTARA"" acabam obedecendo o que está escrito no livro de
S. Mateus 4 :10 """Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás."""

Há realmente diferença entre ADORAR e VENERAR???. Uma consulta no dicionário vemos essa suposta diferença, pois venerar e adorar são sinônimos sendo que VENERAR É A PALAVRA LATINA e ADORAR É A PALAVRA GREGA, tendo o mesmo significado. Sendo assim, o dicionário coloca acertadamente: adorar = venerar

Tirando a Fé daqueles que se convertem (pois todos temos o livre arbítrio) em 1º LUGAR O ESPÍRITO SANTO DE DEUS ESTÁ MOVENDO UMA MULTIDÃO NÃO SÓ NO BRASIL MAS EM TODO O MUNDO, ENCONTRANDO VERDADEIROS ADORADORES QUE ADORAM SOMENTE A DEUS PAI EM O NOME DO SENHOR JESUS CRISTO e isso é FATO e creio que SE a Mulher SANTA Maria estivesse aqui na terra ELA não iria concordar em ser venerada nem adorada pois nem os apóstolos nem os anjos que foram enviados de Deus aceitavam que se dobrassem diante deles (Apocalipse 22:8-9)

POR ISSO SIM AMAMOS A MULHER SANTA MARIA MÃE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E NÃO ODIAMOS ELA COMO DIZEM ALGUNS CATÓLICOS e no Livro aos Romanos 8:34 vemos que é CRISTO quem intercede por nós e que SANTA mulher Maria não precisa fazer isso como diz a TRADIÇÃO, SE CREMOS NA TRADIÇÃO QUE ELA INTERCEDE POR NÓS, INVALIDAMOS AS PALAVRAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO DE NAZARÉ (((BIBLICO))) S. JOÃO 14: 13-17 " E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. AMÉM
PERDOE-ME DE CORAÇÃO POR SER IGNORANTE EM ALGUNS ASSUNTOS DA IGREJA CATÓLICA POIS O POUQUISSÍMO QUE SEI SOBRE RELIGIÃO ME BASTA , POIS NA MINHA OPINIÃO A RELIGIÃO MATA E JESUS CRISTO DÁ VIDA ( S.JOÃO 8:51) "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte ." ESTOU BUSCANDO OBEDECER SEM HIPOCRISIA E SEM OFENDER NINGUÉM POIS O MAIS DIFÍCIL É CUMPRIR O AMAR AO PRÓXIMO COMO A MIM MESMO, MAS DEUS NOS CAPACITA E NOS AJUDA A CADA DIA.
Origem da palavra RELIGIÃO, vem do Latim RELIGARE = RELIGAR
FOMOS SEPARADOS DE DEUS POR CAUSA DO PECADO
RELIGIÃO SIGNIFICA RELIGAR O HOMEM A DEUS JESUS disse:
EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA ninguém vem ao PAI, senão por MIM. (João 14 6 )
UMA OBSERVAÇÃO : ADÃO E EVA OS PAIS DA HUMANIDADE NÃO TINHAM RELIGIÃO PARA ESTAREM NA PRESENÇA DO CRIADOR, DEUS PAI TODO PODEROSO NÃO ENVIOU A RELIGIÃO PARA RESGATAR E SALVAR A HUMANIDADE, MAS SIM, SEU FILHO O SENHOR JESUS CRISTO. AMÉM

SR. NILTON FONTES UM PEDIDO ESPECIAL:
COMO O SR. MESMO ESCREVEU:
WMEPAZ SUA ALMA É PRECIOSA !!! PEÇO-LHE EM O NOME DO SENHOR JESUS CRISTO QUE ORE POR MIM QUE EU ESTAREI ORANDO PELO SENHOR. AMÉM
VEJA BEM O QUE NOS UNE É MUITO MAIOR DO QUE O QUE NOS SEPARA.
O AMOR DE DEUS NOS UNE E O QUE NOS SEPARA SÃO AS DIFERENÇAS DE OPINIÕES, PENSAMENTOS, ETC ETC ETC...
CREIO QUE COM AMOR SINCERO E CORAÇÃO PURO PODEREMOS ESTAR E NOS ENCONTRAR UM DIA JUNTOS NO CÉU (APOCALIPSE 21:1-6)
FIQUE COM DEUS E QUE ELE CONTINUE NOS ABENÇOANDO EM O NOME SANTO E SAGRADO DO SENHOR JESUS CRISTO DE NAZARÉ (((BIBLICO)))

OBRIGADO POR INDICAR O SITE achei muito interessante

ABRAÇOS DO IRMÃO WILLIAM MENDES

Intercessão dos santos

Uma das maiores duvida criadas com a figura dos santos é sua capacidade de serem mediadores entre Deus e os homens. Devido à passagem bíblica de 1Tim 2:5 muitos têm feito uma interpretação errada. Diz: "Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus". A primeira interpretação nos diria que não cabe dúvida de que só Jesus é o mediador entre Deus e os homens, portanto, afirmar que a intercessão dos santos é possível seria algo antibíblico, mas, a realidade é que não a contradiz.
Muitos destas interpretações se apóiam em prejuízos contra a Igreja e a grande maioria de interpretadores fundamentalistas termina contradizendo-se. Isto também se deve à ignorância sobre o que ensina a Igreja Católica.
Em 1 Tim 2, 5 se utiliza a palavra "mesités" (mediador) e também em outras passagens do Novo Testamento da Bíblia em grego, um termo que principalmente aparece junto a "aliança": Jesus é o mediador da nova aliança.
Quando na parte final de 1 Tim 2, 5 se diz " Cristo Jesus homem", nota-se a intenção do apóstolo Paulo por demonstrar que é como homem que Jesus é capaz de ser o reconciliador e mediador para o homem. Já que o pecado veio da desobediência do ser humano o único que pode redimi-lo deverá ser humano. Alguns quiseram utilizar esta mensagem de Paulo para lhe tirar o ofício de mediadora à Igreja e acrescentam arbitrariamente a entrevista de Col 1,18: "Cristo é a cabeça do corpo, que é a Igreja", mas o caráter de mediador em Jesus é parte de sua função como homem e não como cabeça da Igreja.
É importante destacar que algo em que católicos e protestantes estão de acordo sobre o texto é que Paulo destaca que Jesus é verdadeiro homem e não só um mediador. O texto não vai a contraposição da Igreja, salvo que se busque uma quinta pata no gato.
Os seguintes comentários tratam o termo mediador:
"Que Cristo seja o único mediador não significa que tenha terminado o papel dos homens na história da salvação. A mediação de Jesus reveste aqui abaixo sinais sensíveis: são os homens, a quem Jesus confia uma função para com sua Igreja; inclusive na vida eterna associa Jesus Cristo, em certa maneira, a sua mediação os membros de seu corpo que entraram na glória. (...) Os que desempenham não são, propriamente falando, intermediários humanos com uma missão idêntica a que tiveram os mediadores do AT; não acrescentam uma nova mediação a do único mediador: não são a não ser os meios concretos utilizados por este para chegar aos homens. (...) Evidentemente, esta função cessa uma vez que os membros do Corpo de Cristo se reuniram com sua cabeça em sua glória. Mas então, em relação aos membros da Igreja que lutam ainda na terra, os cristãos vencedores exercem ainda uma função de outra índole. Associados à realeza de Cristo (Rev 2,26s; 3,21; cf. 12,5; 19,15), que é um aspecto de sua função mediadora, apresentam a Deus as orações dos Santos daqui abaixo (5,8; 11,18), que são um dos fatores do fim da história." (Leon-Dufour, Vocabulário de Teologia Bíblica)
"Os cristãos compartilham a autoridade do rei dos reis, constituindo-se em mediadores sacerdotais no mundo da humanidade." ( Harrington, Revelation)
O cristão quando reza por outro ou a um santo, sua oração é em Cristo, não pensando que Cristo não tem nada a ver na oração. Nossa oração não exclui a mediação de Cristo mas sim é uma mediação participada de sua mediação. Assim, na Escritura se demonstra como muitas qualidades de Deus nos atribuem.
O Catecismo da Igreja Católica nos indica (956):
Pelo fato que os do céu estão mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a toda a Igreja na santidade... Não deixam de interceder por nós ante o Pai. Apresentam por meio do único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, os méritos que adquiriram na terra... Sua solicitude fraterna ajuda, pois, muito a nossa debilidade.
Muitos cristãos pensam que os Santos e todos os que morrem já não podem rezar. É um engano incrível pensar que Deus não permita que o amor dos santos siga vivendo ao rezar por seus seres amados, pois se esquece que nosso Pai é Deus de vivos, e não de mortos. "Os quatro viventes e os vinte e quatro anciões se prostraram diante do Cordeiro. Tinha cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos" (Ap 5,8).
A mediação dos Santos é real e verdadeiramente forte já que eles vivem a Glória de estar com Cristo nos Céus, e seguindo de novo o apóstolo Paulo quando diz: "Exorto, pois, acima de tudo que se façam pedidos, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens (1 Tim 2,1)", os cristãos têm a necessidade de orar para viver o amor reconciliador que nos ensinou Jesus ao nos abrir as portas da Casa do Pai.


Por que nem todas as religiões são iguais?

Pensa-se que todas as religiões são boas. Todas —salvo degenerações estranhas que são como a exceção que confirma a regra— levam a homem a fazer coisas boas, exaltam sentimentos positivos e satisfazem em maior ou menor medida a necessidade de transcendência que todos temos. No fundo, dá igual uma ou outra. Além disso, por que não pode haver várias religiões verdadeiras?
É certo que alguém tem que ser de espírito aberto, e apreciar tudo o que é positivo que há nas diversas religiões, que é substancialmente diferente que dizer que existem várias religiões verdadeiras: se somente houver um Deus, não pode haver mais que uma verdade divina, e uma só religião verdadeira.
A sensatez na decisão humana sobre a religião não estará, portanto, em escolher a religião que a um goste ou lhe satisfaça mais, mas sim em acertar com a verdadeira, que só pode ser uma. Porque uma coisa é ter uma mente aberta e outra, bem distinta, pensar que cada um pode fazer uma religião a seu gosto, e não se preocupar muito posto que todas vão ser verdadeiras. Já disse Chesterton que ter uma mente aberta é como ter a boca aberta: não é um fim, a não ser um meio. E o fim —dizia com senso de humor— é fechar a boca sobre algo sólido.
Como cristão que sou, acredito que o cristianismo é a religião verdadeira. Porque se a gente não acredita que sua fé é a verdadeira, o que lhe acontece então, simplesmente, é que não tem fé.
Logicamente, acreditar que o cristianismo é a religião verdadeira não implica impô-la a outros, nem menosprezar a fé de outros, nem nada parecido. É mais, a fé cristã bem entendida exige esse respeito à liberdade de outros.
Agora bem, a adesão à verdade cristã não é como o reconhecimento de um princípio matemático. A revelação de Deus se desdobra como a vida mesma, e toda verdade parcial não tem por que ser um completo engano.
Muitas religiões terão uma parte que será verdade e outra que conterá enganos (exceto a verdadeira, que, logicamente, não conterá enganos). Por esta razão, a Igreja Católica —recordando o Concílio Vaticano II— nada rechaça do que em outras religiões tem de verdadeiro e santo. Considera com sincero respeito os modos de trabalhar e de viver, os preceitos e doutrinas que, embora discrepem em muitos pontos do que ela professa e ensina, não poucas vezes refletem um brilho daquela Verdade que ilumina a todos os homens.

E por que a religião cristã vai ser a verdadeira?
Para responder esta pergunta, pode-se contribuir com provas sólidas, racionais e convincentes, mas nunca serão provas esmagadoras e irresistíveis. Além disso, nem todas as verdades são demonstráveis, e menos ainda para quem entende por 'demonstração' algo que tem que estar atado infalivelmente à ciência experimental.
Digamos —não é muito acadêmico— que é como se Deus não queria nos obrigar a acreditar. Deus respeita a dignidade da pessoa humana, que Ele mesmo criou, e que deve reger-se por sua própria determinação. Deus jamais coage (além disso, se fosse algo tão evidente como a luz do sol, não faria falta demonstrar nada: nem você estaria lendo isto nem eu agora o escrevendo).
Para acreditar, faz falta uma decisão livre da vontade: a fé é de uma vez um dom de Deus
E um ato livre. E ninguém se rende diante de uma demonstração não totalmente evidente (alguns, nem sequer diante das evidentes), se houver uma disposição contrária da vontade.
Neste caso, sugiro, para compreensão da leitura, comentar algumas das razões que podem fazer compreender melhor porque a religião cristã é a verdadeira. Não pretendo fazê-lo de modo exaustivo nem tremendamente rigoroso: trata-se simplesmente de lançar um pouco de luz sobre o assunto, resolvendo algumas duvida, ou fortalecendo convicções que já se tem: só tento fazer mais verossímil a verdade.

Um surpreendente desenvolvimento
Podemos começar, por exemplo, por considerar o que tem suposto o cristianismo na história da humanidade. Pensem como, nos primeiros séculos, a fé cristã se abriu caminho no Império Romano de forma prodigiosa. O cristianismo recebeu um tratamento tremendamente hostil. Houve uma repressão brutal, com perseguições sangrentas, e com todo o peso da autoridade imperial em seu contrário durante muitíssimo tempo (uns dois séculos).
É necessário pensar também que a religião então predominante era um amálgama de cultos idolátricos, enormemente indulgentes, em sua maior parte, com todas as debilidades humanas. Tal era o mundo que deviam transformar. Um mundo cujos dominadores não tinham interesse algum em que trocasse. E a fé cristã se abriu passo sem armas, sem força, sem violência de nenhuma classe. E, em que pese a essas objetivas dificuldades, os cristãos eram cada vez mais.
Obter que a religião cristã se enraizasse, estendesse e perpetuasse; obter a conversão daquele enorme e poderoso império, e trocar a face da terra dessa maneira, e tudo a partir de doze pregadores pobres e ignorantes, deficientes de eloqüência e de qualquer prestígio social, enviados por outro homem que havia sido condenado a morrer em uma cruz, que era a morte mais vergonhosa daqueles tempos... Sem dúvida para o que não acredita nos milagres dos evangelhos, pergunto-me se não seria este milagre suficiente. Algo absolutamente singular na história da humanidade.

Jesus de Nazaré
Entretanto, pergunta-a básica sobre a identidade da religião cristã se centra em seu fundador, em quem é Jesus de Nazaré.
O primeiro traço característico da figura de Jesus Cristo —assinala André Léonard— é que afirma ser de condição divina. Isto é absolutamente único na história da humanidade. É o único homem que, em seu são julgamento, reivindicou ser igual a Deus. E recalco o de reivindicado porque, como veremos, esta pretensão não é em modo algum sinal de jactância humana, mas sim, ao contrário, vai acompanhada da maior humildade.
Os grandes fundadores de religiões, como Confúcio, Lao-Tse, Buda e Maomé, jamais tiveram pretensões semelhantes. Maomé dizia profeta de Alá, Buda afirmou que tinha sido iluminado, e Confúcio e Lao-Tse pregaram uma sabedoria. Entretanto, Jesus Cristo afirma ser Deus.
Os gestos de Jesus Cristo eram propriamente divinos. O que de entrada surpreendia e alegrava as pessoas era a autoridade com que falava, por cima de qualquer outra, até da mais alta, como a de Moisés; e falava com a mesma autoridade de Deus na Lei ou dos Profetas, sem referir-se mais que a si mesmo: "ouvistes que se disse..., Mas eu lhes digo..." Através de seus milagres manda sobre a doença e a morte, dá ordens ao vento e ao mar, com a autoridade e o poderio do Criador mesmo.
Entretanto, este homem, que utiliza o eu com a audácia e a pretensão mais insustentáveis, possui ao mesmo tempo uma perfeita humildade e uma discrição cheia de delicadeza. Uma humilde pretensão de divindade que constitui um fato singular na história e que pertence à essência própria do cristianismo.
Em qualquer outra circunstância —pense-se de novo em Buda, em Confúcio ou em Maomé— os fundadores de religiões lançam um movimento espiritual que, uma vez posto em marcha, pode desenvolver-se com independência deles. Entretanto, Jesus Cristo não indica simplesmente um caminho, não é o portador de uma verdade, como qualquer outro profeta, mas sim é Ele mesmo o objeto próprio do cristianismo.
Por isso, a verdadeira fé cristã começa quando um fiel deixa de interessar-se pelas idéias ou a moral cristãs, tomadas em abstrato, e encontra Ele como verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Quando se trata de discernir entre o verdadeiro e o falso, e em algo importante, como o é a religião, convém aprofundar o bastante. A religião verdadeira será efetivamente a de maior atrativo, mas para quem tem dela um conhecimento suficientemente profundo.

Pode alguém se salvar com qualquer religião?
A verdade sobre Deus é acessível ao homem na medida em que este aceite deixar-se levar por Deus e aceite o que Deus ordena; na também em que o homem queira procurar Deus retamente. Por isso, é um barbarismo dizer que os que não são cristãos não procuram Deus retamente. Há gente reta que pode não chegar a conhecer Deus com completa claridade. Por exemplo, por não ter conseguido libertar-se de uma certa cegueira espiritual. Uma cegueira que pode ser herdada de sua educação, ou da cultura em que nasceu, e nesse caso, Deus que é justo, julgará a cada um pela fidelidade com que tenha vivido conforme a suas convicções. É preciso, logicamente, que ao longo de sua vida tenham feito o que esteja em sua mão por chegar ao conhecimento da verdade. E isto é perfeitamente compatível com que haja uma única religião verdadeira.
Nesta linha, a Igreja católica destaca que os que sem culpa de sua parte não conhecem o Evangelho nem a Igreja, mas procuram Deus com sincero coração e tentam em sua vida fazer a vontade de Deus, conhecida através do que lhes diz sua consciência, podem conseguir a salvação eterna.
E como assegura Peter Kreeft, o bom ateu participa de Deus precisamente na medida em que é bom. Se alguém não acreditar em Deus, mas participa de alguma medida do amor e a bondade, vive em Deus sem sabê-lo. Isto não significa, entretanto, que basta sendo bom sem necessidade de acreditar em Deus para obter a salvação eterna. A pessoa não deve acreditar em Deus porque nos seja útil, ou porque nos permita sermos bons, mas sim, fundamentalmente, porque acreditam que Deus é verdadeiro.
Nesta linha terá que nos mostrar um tanto céticos diante de algumas crise de fé supostamente intelectuais, mas que no fundo escondem uma opção por fabricar uma religião própria, à medida dos próprios gostos ou comodidades. Quando uma pessoa faz uma interpretação acomodada de sua religião para rebaixar assim suas exigências morais, ou não se preocupa em receber a necessária formação religiosa adequada a sua idade e circunstâncias, é bem provável que a pretendida crise intelectual bem possa ter outras origens.

Por que, então, a Igreja é necessária para a salvação do homem?
A Igreja peregrina é necessária para a salvação, pois Cristo é o único Mediador e o caminho de salvação, presente a nós em seu Corpo, que é a Igreja» (Lumen gentium, 14).
Seguindo a Dominus Iesus, esta não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus; portanto, «é necessário, pois, manter unidas estas duas verdades, ou seja, a possibilidade real da salvação em Cristo para todos os homens e a necessidade da Igreja em ordem a esta mesma salvação» (Redemptoris missio, 9). Para aqueles que não são formal e visivelmente membros da Igreja, «a salvação de Cristo é acessível em virtude da graça que, até tendo uma misteriosa relação com a Igreja, não lhes introduz formalmente nela, mas sim os ilumina de maneira adequada em sua situação interior e ambiental. Esta graça provém de Cristo; é fruto de seu sacrifício e é comunicada pelo Espírito Santo» (ibid, 10).
Certamente, as diferentes tradições religiosas contêm e oferecem elementos de religiosidade, que formam parte de «tudo o que o Espírito obra nos homens e na história dos povos, assim como nas culturas e religiões» (Redemptoris missio, 29). A elas, entretanto, não lhes pode atribuir uma origem divina nenhuma eficácia salvífica ex opere operato, que é própria dos sacramentos cristãos. Por outro lado, não se pode ignorar que outros ritos não cristãos, assim que dependem de superstições ou de outros enganos (cf. 1 Cor 10, 20-21), constituem mas bem um obstáculo para a salvação.
Neste sentido, a Dominus Iesus é bastante clara quando afirma que com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus estabeleceu à Igreja para a salvação de todos os homens. Esta verdade de fé não tira o fato de que a Igreja considera as religiões do mundo com sincero respeito, mas ao mesmo tempo exclui essa mentalidade de indiferença «marcada por um relativismo religioso que termina por pensar que "uma religião é tão boa como outra"» (Redemptoris missio, 36). Como exigência do amor a todos os homens, a Igreja «anuncia e tem a obrigação de anunciar constantemente a Cristo, que é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14, 6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e em quem Deus reconciliou consigo todas as coisas» (Nostra aetate, 2).

Fonte: http://www.acidigital.com/controversia/religioes.htm